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Angola

A França está entre os países mais escolhidos por estudantes estrangeiros no mundo, com os custos mais baixos. O Estado é responsável por custear as despesas e taxas escolares das formações que integram a rede pública de ensino.

AS DESPESAS ESCOLARES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Estudar em França é ter a possibilidade de aceder a cursos de qualidade: o país está entre os quatro que mais recebem estudantes estrangeiros no mundo, e, dentre eles, o que oferece custos menores. O Estado custeia boa parte do valor das formações, o que significa que, em média, cada estudante, francês ou estrangeiro, representa um investimento anual de cerca de14.000 euros.

Propinas para os estudantes europeus e angolanos com dupla-nacionalidade europeia no ano académico 2019-2020:

  • 170 euros/ano para a Licenciatura
  • 243 euros/ano para o Mestrado
  • 601 euros/ano para formações de engenharia numa instituição sob tutela do Ministério do Ensino Superior * 
  • 380 euros/ano para o Doutoramento

* Com excepção de cursos iniciados em 1 de Setembro de 2018 nas “Écoles Centrales” de Lille, Lyon, Marseille e Nantes e na “École des Mines de Nancy”, cujas taxas de inscrição são de 2500 euros.

É importante saber

  • As Escolas de engenharia sob tutela dos ministérios da Defesa (ENSTA Paris Tech, ISAE, Polytechnique …), Economia (Mines Paris Tech, les écoles de l’Institut Mines Telecom …) e Agricultura (AgroParisTech, Montpellier Sup Agro …) possuem tarifas diferentes. Informe-se sobre as taxas universitárias junto da instituição do seu interesse.
  • Existem também as taxas de concurso, necessárias para ter acesso às Escolas de engenharia.

A maior parte das propinas para estudantes não-europeus no ano académico 2019-2020:

  • 2.770 euros/ano para a Licenciatura
  • 3.770 euros/ano para o Mestrado
  • 380 euros/ano para o Doutoramento

Consulte aqui a lista de algumas instituições financiadas pelo Ministério do Ensino Superior e que já começaram, portanto, a aplicar, as taxas diferenciadas para estudantes não-europeus desde o ano académico 2019-2020.

QUAIS SÃO AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS INCLUÍDAS?

Veja a lista das principais instituições públicas de ensino superior em França que têm boa parte de suas despesas custeadas pelo governo:

  • Universidades públicas (universidades)
  • Todas as comue compostas por universidades públicas e outras instituições
  • O Institut National Polytechnique de Toulouse (Instituto Nacional Politécnico de Toulouse)
  • As quatro “écoles centrales” (Lille, Lyon, Marseille, Nantes)
  • Os seis instituts nationaux des sciences appliquées (INSA-Institutos Nacionais de Ciências Aplicadas): Lyon, Rennes, Toulouse, Rouen, Strasbourg e Centre-Val de Loire
  • As três universités de technologie- Universidades de Tecnologia (Compiègne, Belfort-Montbéliard, Troyes)
  • As quatro écoles normales supérieures (ENS-Escolas Normais Superiores)  : Paris, Cachan, Lyon, Rennes
  • Nove instituições e escolas de engenharia fora das universidades
  • Vinte grandes instituições como o “Collège de France”, o “Conservatoire National des Arts et Métiers (Cnam)”, o “Institut National de Langues et de Civilisations Orientales (Inalco)” e a “École des Hautes Études en Sciences Sociales (Ehess)”
  • As cinco instituições francesas no exterior: a École Française d'Athènes, a École Française de Rome, a École Française d'Extrême-Orient, o Institut Français d'Archéologie Orientale du Caire e a Casa de Velázquez de Madrid;
  • Os 25 órgãos públicos de investigação, como o CNRS, CNES, CIRAD, INSERM, INRA e IFREMER.

AS PROPINAS NAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS FRANCESAS

As propinas nas instituições privadas, sobretudo nas escolas de comércio, são mais altas do que nas instituições públicas, chegando a anuidades de 3.000 a 10.000 euros. Consulte o site de cada instituição para se certificar das taxas cobradas.

18% dos estudantes de França estão matriculados em instituições privadas. O facto de uma instituição ser privada significa que ela não foi criada pelo Estado, por isso o nível de financiamentos públicos é variável. Em alguns casos, o Estado pode reconhecer oficialmente o estabelecimento e autorizá-lo a emitir diplomas nacionais. Para que isso ocorra, o governo faz uma análise minuciosa da oferta de formações, o que garante ao estudante a excelência do ensino. Os cinco institutos católicos (Paris, Lille, Angers, Lyon, Toulouse), por exemplo, e algumas Escolas de comércio ou de engenharia, são institutos privados reconhecidos pelo Estado.

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